O comerciante comprou um litro de azeite por R$ 7,50, equivalente a 3 dólares a R$ 2,50 cada dólar, e o vendia por R$ 10,00. Seu lucro era de R$ 2,50, equivalente a 33,33% do custo.
O dólar foi para R$ 4,00 e o que fez o comerciante? Ele pagou os mesmos 3 dólares pelo litro de azeite que lhe custou, então, R$ 12,00, só que passou a vende-lo a R$ 16,00, aplicando o mesmo percentual de 33,33% que aplicava.
Assim agindo, ao revés dele manter o seu ganho de R$ 2,50 por litro de azeite, que já o satisfazia antes da subida do dólar, agora passou a lucrar R$ 4,00 em cada litro do mesmo produto. Ou seja ele não diminuiu a sua margem percentual de lucro, muito embora, os R$ 2,50 de lucro já eram suficiente anteriormente à subida do dólar.
Ora, isso gerou uma inflação ACIMA da inflação verdadeira aos adquirentes de produtos importados. E depois esses comerciantes vêm reclamar que a mercadoria encalhou.
Isso se aplica em todos os produtos importados, especial os veículos.
Penso que eles vão ter que “acordar” e ganhar o mesmo que ganham e já os satisfazia, para conseguirem vender.
Egberto G Machado