O Presidente levantou uma série de perguntas sobre a Petrobras que todo o Brasil quer saber as respostas. Qual é a nossa produção de Petróleo de verdade? Quanto importamos? Quanto exportamos? Por que exportamos se temos carência do óleo? Por que a gasolina brasileira custa R$2,00 na Bolívia e no Paraguai, enquanto no Brasil custa R$5,00? Qual a razão de toda vez que o governo precisa de dinheiro aumenta-se tributos sobre a gasolina?
Em face dessas obscuridades, circulam boatos que uma greve de camioneiros está ameaçada, e o governo não fez ouvidos moucos ao burburinho que está rolando no país.
Determinou que, provisoriamente, seja-lhe explicado os reajustes que a Petrobras vem realizando. Quer evitar que a coisa saia do controle, como já saiu em passado recente e arrebentou todo o país.
Impróprio esquecermos que o governo que saiu, não deu bola para os reclamos dos motoristas e de repente a nação parou. Por esta razão o Presidente eleito pelo povo, que não se confunde com o dirigente da Petrobras que o povo nunca elegeu, atentou-se para a questão e irá resolvê-la.
Intervir é outra coisa muito diferente. Rapidamente ele estará posicionado e uma vez entendida a questão irá explicá-la a toda nação que anseia há anos pelas respostas que nunca teve.
Isso é diferente de intervenção, sim, como fizeram os governos anteriores, instalando verdadeiras quadrilhas internas na Petobras só para desviar verdadeiras fortunas. E o governo atual tampouco escondeu sua intenção. Ao contrário deu noticia a todos os cantos do país e fora dele.
Dizer que a companhia se desvalorizou é bobagem. Ela nem está a venda. O que ocorrerá, com certeza, será uma valorização. Afinal, acabou o abandono que sempre se instalou na empresa, justamente para que pudesse ser assolada, como notoriamente já foi. O estranho é a rapidez com que muitos esqueceram dessa enorme violação perpetrada a todo o povo brasileiro.
Egberto Machado